A Argentina do presidente Milei RAE ARGENTINA AO MUNDO

Massivo protesto contra “decretaço”

A principal central sindical da Argentina, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), ligada ao Peronismo, liderou ontem, quarta-feira (27/12) o terceiro protesto organizado em apenas 16 dias de governo do presidente Javier Milei, sem contar dois panelaços espontâneos.

 

A manifestação foi contra o mega decreto que flexibiliza o vínculo empregatício e enfraquece o poder dos sindicatos. O objetivo é pressionar a Justiça a declarar o mega decreto inconstitucional. Participaram ainda do protesto organizações sociais, partidos de esquerda e grupos de direitos humanos. Todos contra o decreto que também desregula o Estado e promove a abertura da economia.

 

Já hoje, quinta-feira (28712), os 62 sindicatos da CGT devem definir um “plano de luta” que pode incluir uma greve geral. O presidente argentino avisou que, se o Congresso anular o decreto, o governo vai convocar um plebiscito para insistir com as reformas.

 

Em princípio, o decreto entraria em vigor a partir da próxima sexta-feira (29), mas pode ser anulado pelo Congresso. O trâmite legislativo poderia demorar até março.