Depois de ser distinguido como "Embaixador Internacional da Luz" pela comunidade judaica Chabad Lubavitch e de ratificar seu alinhamento com os Estados Unidos e o restante do G7, o Presidente Javier Milei retornou cedo no domingo (14/04) à Argentina para se reunir com urgência com todo o seu gabinete na Casa Rosada para discutir a segurança nacional e como cooperar com Israel após os ataques iranianos.
Javier Milei estava em turnê quando soube dos ataques a Israel com centenas de mísseis e drones que foram disparados, sob as ordens de Teerã, do Irã, Síria, Iraque, Líbano e Iêmen, a maioria dos quais foi interceptada antes que pudesse causar danos, mas que gerou um conflito em escala global.
Imediatamente, o Gabinete do Presidente da República Argentina emitiu uma declaração na qual expressou "sua solidariedade e compromisso inabalável com o Estado de Israel diante dos ataques iniciados pela República Islâmica do Irã".
"A República Argentina reconhece o direito dos estados-nação de se defenderem e apoia enfaticamente o Estado de Israel na defesa de sua soberania, especialmente contra regimes que promovem o terror e buscam a destruição da civilização ocidental", diz a declaração.
De acordo com fontes oficiais, a Chanceler argentina, Diana Mondino, além de ter sido instruída por Milei a entrar em contato com seus pares nos Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Israel, buscará apoio na América Latina. Mondino visitará primeiro a capital brasileira para se reunir com seu homólogo brasileiro, Mauro Vieira, na segunda-feira, e depois voará para São Paulo para se reunir com o vice-presidente local, Geraldo Alckmin.
O Ministério das Relações Exteriores da Argentina também condenou "categoricamente o ataque sem precedentes da República Islâmica do Irã contra o Estado de Israel" e ordenou o fechamento temporário das principais embaixadas no Oriente Médio, sem prazo para reabertura no momento.
Semanas atrás, Milei foi o único líder latino-americano a apoiar o direito de Israel à legítima autodefesa para aniquilar o grupo terrorista Hamas em Gaza, após os primeiros ataques dessa organização fundamentalista em 7 de outubro de 2023.