O governo argentino pagará US$ 2,7 bilhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta sexta-feira (30/06), parte em Direitos Especiais de Saque (SDR), a moeda usada pela organização multilateral, e parte em yuan livremente disponível, de acordo com a porta-voz presidencial Gabriela Cerruti.

Dessa forma, "estamos cumprindo o que foi acordado com o Fundo e, ao mesmo tempo, as reservas do Banco Central não serão colocadas em risco", disse ela durante uma coletiva de imprensa na Casa Rosada.

De acordo com fontes oficiais confirmadas à Télam, 1,7 bilhão de SDRs serão usados e o restante será pago em yuan livremente disponível a partir do swap de moeda com o Banco Popular da China.

Isso possibilitará não usar dólares das reservas do Banco Central e, ao mesmo tempo, manter os pagamentos à organização multilateral em dia enquanto as negociações avançam para reformular o programa acordado em março de 2022.

O FMI receberia o yuan, que poderia trocar por SDRs para o Banco da China ou para outro país membro que precise de yuan para transações.